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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
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terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Estranha criatura
Estranho animal que apareceu na mesa do estúdio, em meio ao caos de tantos recortes espalhados. Quem sabe, um futuro personagem... :D
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domingo, 19 de janeiro de 2014
Em processo
Madrugada em produção, neste momento iniciando o processo de animação de uma nova vinheta, em recortes, após dias e dias de pré-produção. Vamos em frente :)
Dezenas de recortes de todo tipo abarrotando a mesa :) |
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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
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sábado, 28 de dezembro de 2013
Em processo
Madrugada trabalhando nos estudos para uma nova vinheta, que provavelmente será em recortes. Na foto, do lado direito, minha truquinha com algumas amostras de recortes em teste, e no lado esquerdo um teste para o personagem. Abaixo da folha amarela, o livro do Modern Dog, sempre uma referência. Em frente :)
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segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Vinheta - Festival UFC de Cultura 2013
Vinheta que realizei para o Festival UFC de Cultura 2013. A proposta foi trabalhar texturas, cores e o personagem feito para este ano, mostrando um pouco da diversidade de atrações trazidas pelo festival. As texturas e os títulos foram realizados separadamente e compostos na edição. A animação dos títulos entrando e saindo foi uma das coisas mais divertidas de fazer, e é uma das coisas que mais gosto de animar, pois cada letra e palavra pede um movimento e tempo diferente, que faz toda a diferença no todo. Abaixo, alguns estudos iniciais que fiz para a vinheta, juntos com algumas das pinturas de fundo, e mais ao final, uma amostra quadro a quadro da animação feita para o plano das atrações.
domingo, 28 de abril de 2013
Trucas e técnicas de animação - dicas de Caroline Leaf
Convido os amigos que se interessarem em técnicas de animação realizadas na truca a visitar o site da grande animadora Caroline Leaf, na seção em que ela mostra diversos setups que podem ajudar / inspirar / motivar ou mesmo dar bases para quem quer montar sua própria estrutura.
Caroline é um dos maiores nomes da animação mundial, uma referência absoluta para quem quer conhecer mais a fundo técnica de animação sob a câmera. As técnicas de maestria dela são tinta sobre vidro, areia e animação direto na película. Breve farei uma postagem sobre ela mais a fundo. E agora em maio, espero conhecê-la pessoalmente no Chile, durante o festival Chilemonos. Vamos em frente!
[As imagens foram retiradas do próprio site da autora, para ilustrar :) ]
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segunda-feira, 11 de março de 2013
Estudos para rotoscopia - pintura sobre fotografia
Alguns estudos diretos do diário gráfico, realizados sobre fotografias de jornais, livros e revistas, testando as possibilidades para futuro projetos envolvendo rotoscopia, isto é, interferir quadro a quadro sobre imagens de um vídeo previamente feito. Fazem literalmente anos que venho tentando fazer algo assim. O mais louco deste processo de pintura sobre imagens reais é que embora se tenha o referencial fotográfico, uma vez se fazendo algo mais "expressionista", a coisa sai de controle e toma vida por conta própria. Ora se passa da conta, ora fica aquém do que se esperava. Acho que a melhor forma é talvez não esperar muito e aproveitar tudo o que se manifesta e vem. Mal posso esperar pra ver isto animado. Vamos esperar pelos próximos capítulos... em frente. :)
domingo, 19 de agosto de 2012
Saudade
Saudade from Diego Akel on Vimeo.
O curta Saudade foi o resultado da disciplina de Cinema de Animação, que ministrei na última edição do Projeto Educando o Olhar, um curso completo de audiovisual ministrado em escolas da rede pública de Fortaleza. A partir de uma visão da animação como algo mais livre, utilizei a técnica da rotoscopia, em que imagens reais filmadas são transformadas em frames separados e manipulados um a um. O material então é refotografado e vemos o movimento real, adicionado da manipulação manual. Foi um trabalho muito gratificante de fazer, e o resultado foi além das nossas expectativas. Novamente, Sabina Colares - a coordenadora e idealizadora do projeto - produziu, juntamente com Carolinne Vieira e comigo, e tive a assistência valorosa de Josimário Façanha, tanto durante as aulas como na finalização do material.
No vídeo dos bastidores, belamente produzido pela Comunik Filmes, podemos ter uma noção do processo:
As aulas foram muito divertidas, os alunos se empolgaram muito assistindo aos trabalhos de Norman McLaren, Oskar Fischinger e outros mestres da animação experimental. Assistimos ainda diversos trabalhos envolvendo a técnica da rotoscopia e da manipulação de imagens reais em animação. Reconheço que as oficinas que ministro sempre refletem um pouco as minhas inquiatações de cada momento. Quando a Sabina me perguntou sobre a possibilidade de trabalhar esta técnica com os alunos eu me empolguei um bocado, pois realizar um filme assim era - aliás, ainda é - uma das minhas maiores vontades. Poder compartilhar com os alunos essa possibilidade, dividir com eles a feitura de um filme assim seria muito bacana.
Quando assistiamos à referências, durante as aulas, sempre que acabava um filme que eles gostavam (e gostaram de todos), eu provocava perguntando "Qual a história deste filme? Quais os personagens? Sobre o que ele fala?". A impossibilidade de responder estas questões mostra que os trabalhos sem narrativa definida e personagens podem sim, ao contrário do que muitos imaginam, ser interessantes, ricos e empolgantes. Além do mais, era o primeiro contato de jovens (que tinham entre 16 e 18 anos) com um cinema mais abstrato, e não precisaram intelectualizar exageradamente o processo de entedimento - coisa necessária para muita gente que conheço, por sinal. O legal é exatamente ver como eles se identificam e podem usar estes trabalhos como ponto de partida para construir as suas próprias ideias.
Para realizar o filme, como foi mostrado nos bastidores, basicamente, cada aluno gravou cinco segundos em vídeo de algo que, para ele, remetesse à saudade. Alguns formaram grupos, mas todos escolheram o que filmar. Não havia roteiro. Alguns filmaram sem imaginar o que fazer depois, outros já tinham uma ideia precisa de como iriam interferir nas imagens. Após a filmagem, separamos os vídeos de cada aluno. Uma vez decompostos em frames (12 por segundo) e impressos (cabiam seis por página A4), cada aluno recebia os seus cinco segundos - no caso, sessenta frames - e utilizaram canetas hidrográficas, lápis de cor, giz de cera e sobretudo giz pastel para interferir nas cenas. O mais legal de usar o giz pastel é que ele permite que utilizemos cores claras para cobrir massas escuras da imagem original, isolando trechos ou repintando de uma forma bem particular, que associado ao movimento real da imagem dá esse "estranhamento" que é próprio de filmes em rotoscopia. Fizemos um teste onde pegamos uma cena de um aluno (um salto de uma escada) para que todos animassem. Isto tanto foi ótimo para que entendessem o princípio como para acompanharem o processo de captura - montamos uma truca na sala de aula e fotografamos este teste ao vivo, conforme terminavam. Após isso, partimos para o plano final, de cada um.
Para fotografar, tivemos a ideia de preencher o espaço além dos frames com desenhos e textos dos alunos, além dos materiais usados na animação. Nesta etapa fotografamos na truca do NUCA, eu e Josimário animando minimamente a chegada / saída de cada plano e outros pequenos detalhes, cuidando para que o nosso trabalho não se sobrepusesse à animação dos alunos. Após esta parte e o tratamento das imagens, partimos para a edição. Convidamos os editores Gracielly Dias e Vinícius Alves para montar tudo, no que fizeram um trabalho genial. Na trilha, o músico Ednilson Gomes Júnior deu o toque preciso para fecharmos este pequeno trabalho de forma tão delicada.
Semana passada ocorreu o lançamento formaal do filme aqui em Fortaleza, junto com os outros dois trabalhos de conclusão de curso dos alunos do projeto. Foi muito bacana e emocionante estar ali presente. Depois, conversando com alguns dos outros professores do curso, percebi que na verdade nós é que aprendemos com os alunos - aprendemos a sermos livres de novo. Pois, conforme vamos nos desenvolvendo mais, conhecendo mais e produzindo, vamos de certa forma abandonando aquele espírito livre do comecinho, de quando "nada" sabíamos mas tínhamos toda a coragem e disposição do mundo. Aquela "ingenuidade boa", como sempre digo, de quem se empolga com tudo e que vibra a cada nova descoberta. Tudo é novo e incrível, e esse é exatamente o espírito dele, ainda mais vendo o filme concretizado. Gerações anteriores que passaram pela escola se emocionaram na exibição, assim como familiares dos alunos. Umas das coisas mais bacanas que ouvimos é como este trabalho retrata este espírito adolescente, essa fase deles que, ainda que mude, ficou como registro para sempre no filme.
O trabalho já tem circulado por diversos festivais, entre eles a Mostra do Filme Livre e o Anima Mundi 2012. Estará agora em outubro no MUMIA, em Minas. De toda forma o filme está disponível na internet para qualquer pessoa assistir e inclusive baixar, se gostar. Vamos em frente :)
O curta Saudade foi o resultado da disciplina de Cinema de Animação, que ministrei na última edição do Projeto Educando o Olhar, um curso completo de audiovisual ministrado em escolas da rede pública de Fortaleza. A partir de uma visão da animação como algo mais livre, utilizei a técnica da rotoscopia, em que imagens reais filmadas são transformadas em frames separados e manipulados um a um. O material então é refotografado e vemos o movimento real, adicionado da manipulação manual. Foi um trabalho muito gratificante de fazer, e o resultado foi além das nossas expectativas. Novamente, Sabina Colares - a coordenadora e idealizadora do projeto - produziu, juntamente com Carolinne Vieira e comigo, e tive a assistência valorosa de Josimário Façanha, tanto durante as aulas como na finalização do material.
No vídeo dos bastidores, belamente produzido pela Comunik Filmes, podemos ter uma noção do processo:
As aulas foram muito divertidas, os alunos se empolgaram muito assistindo aos trabalhos de Norman McLaren, Oskar Fischinger e outros mestres da animação experimental. Assistimos ainda diversos trabalhos envolvendo a técnica da rotoscopia e da manipulação de imagens reais em animação. Reconheço que as oficinas que ministro sempre refletem um pouco as minhas inquiatações de cada momento. Quando a Sabina me perguntou sobre a possibilidade de trabalhar esta técnica com os alunos eu me empolguei um bocado, pois realizar um filme assim era - aliás, ainda é - uma das minhas maiores vontades. Poder compartilhar com os alunos essa possibilidade, dividir com eles a feitura de um filme assim seria muito bacana.
Quando assistiamos à referências, durante as aulas, sempre que acabava um filme que eles gostavam (e gostaram de todos), eu provocava perguntando "Qual a história deste filme? Quais os personagens? Sobre o que ele fala?". A impossibilidade de responder estas questões mostra que os trabalhos sem narrativa definida e personagens podem sim, ao contrário do que muitos imaginam, ser interessantes, ricos e empolgantes. Além do mais, era o primeiro contato de jovens (que tinham entre 16 e 18 anos) com um cinema mais abstrato, e não precisaram intelectualizar exageradamente o processo de entedimento - coisa necessária para muita gente que conheço, por sinal. O legal é exatamente ver como eles se identificam e podem usar estes trabalhos como ponto de partida para construir as suas próprias ideias.
Para realizar o filme, como foi mostrado nos bastidores, basicamente, cada aluno gravou cinco segundos em vídeo de algo que, para ele, remetesse à saudade. Alguns formaram grupos, mas todos escolheram o que filmar. Não havia roteiro. Alguns filmaram sem imaginar o que fazer depois, outros já tinham uma ideia precisa de como iriam interferir nas imagens. Após a filmagem, separamos os vídeos de cada aluno. Uma vez decompostos em frames (12 por segundo) e impressos (cabiam seis por página A4), cada aluno recebia os seus cinco segundos - no caso, sessenta frames - e utilizaram canetas hidrográficas, lápis de cor, giz de cera e sobretudo giz pastel para interferir nas cenas. O mais legal de usar o giz pastel é que ele permite que utilizemos cores claras para cobrir massas escuras da imagem original, isolando trechos ou repintando de uma forma bem particular, que associado ao movimento real da imagem dá esse "estranhamento" que é próprio de filmes em rotoscopia. Fizemos um teste onde pegamos uma cena de um aluno (um salto de uma escada) para que todos animassem. Isto tanto foi ótimo para que entendessem o princípio como para acompanharem o processo de captura - montamos uma truca na sala de aula e fotografamos este teste ao vivo, conforme terminavam. Após isso, partimos para o plano final, de cada um.
Para fotografar, tivemos a ideia de preencher o espaço além dos frames com desenhos e textos dos alunos, além dos materiais usados na animação. Nesta etapa fotografamos na truca do NUCA, eu e Josimário animando minimamente a chegada / saída de cada plano e outros pequenos detalhes, cuidando para que o nosso trabalho não se sobrepusesse à animação dos alunos. Após esta parte e o tratamento das imagens, partimos para a edição. Convidamos os editores Gracielly Dias e Vinícius Alves para montar tudo, no que fizeram um trabalho genial. Na trilha, o músico Ednilson Gomes Júnior deu o toque preciso para fecharmos este pequeno trabalho de forma tão delicada.
Semana passada ocorreu o lançamento formaal do filme aqui em Fortaleza, junto com os outros dois trabalhos de conclusão de curso dos alunos do projeto. Foi muito bacana e emocionante estar ali presente. Depois, conversando com alguns dos outros professores do curso, percebi que na verdade nós é que aprendemos com os alunos - aprendemos a sermos livres de novo. Pois, conforme vamos nos desenvolvendo mais, conhecendo mais e produzindo, vamos de certa forma abandonando aquele espírito livre do comecinho, de quando "nada" sabíamos mas tínhamos toda a coragem e disposição do mundo. Aquela "ingenuidade boa", como sempre digo, de quem se empolga com tudo e que vibra a cada nova descoberta. Tudo é novo e incrível, e esse é exatamente o espírito dele, ainda mais vendo o filme concretizado. Gerações anteriores que passaram pela escola se emocionaram na exibição, assim como familiares dos alunos. Umas das coisas mais bacanas que ouvimos é como este trabalho retrata este espírito adolescente, essa fase deles que, ainda que mude, ficou como registro para sempre no filme.
O trabalho já tem circulado por diversos festivais, entre eles a Mostra do Filme Livre e o Anima Mundi 2012. Estará agora em outubro no MUMIA, em Minas. De toda forma o filme está disponível na internet para qualquer pessoa assistir e inclusive baixar, se gostar. Vamos em frente :)
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Anima Mundi 2012: a homenagem surpresa
Anima Mundi 20 Anos - Homenagem dos Animadores Brasileiros from Diego Akel on Vimeo.
A vídeo acima foi o resultado de seis meses de trabalho de mais de quarenta animadores brasileiros, realizado no mais completo sigilo e infiltrado secretamente nos arquivos de exibição do Anima Mundi, para ser exibido na cerimônia de abertura do festival no Rio. Tive a honra de ser um desses quarenta. Tudo foi feito para que a sua exibição então fosse uma total surpresa para os quatro diretores do festival. Contando um pouco da historinha de como essa ideia maluca e (talvez por isso) genial surgiu:
No fim do ano passado, Marão e Arnaldo Galvão, dois dos grandes animadores brasileiros tiveram essa ideia: fazer uma homenagem coletiva para comemorar os vinte anos do Anima Mundi, para ser exibida de surpresa na abertura da edição de 2012. Os dois então fizeram uma pequena curadoria, selecionando nomes que, segundo os critérios que estabeleceram, tiveram relevância na história do festival. Foram então convocados em torno de sessenta animadores, que após confirmações, chegamos a um número de cerca de quarenta. Havia nomes de diversas gerações, estilos e técnicas, de todo o Brasil. A missão era insólita: cada um deveria criar uma animação de três segundos, que ao serem montadas, iriam resultar num filme de uns dois minutos. Todos vibraram com a ideia e se empolgaram para criar seus segmentos. Seguiram-se meses de planejamento, pequenas parcerias (dois animadores poderiam fazer juntos seis segundos, três animadores, nove, e por aí vai) e muitas questões a serem resolvidas. O mais legal de observar, ainda mais agora, olhando a homenagem pronta, é ver esses personagens e momentos tão ímpares da animação brasileira retratados num único vídeo. Cada um retratou seus personagens - muitos nascidos, exibidos e premiados no festival - ou algo que considerou importante pra homenagem, e o resultado ficou realmente muito impressionante. Quanto mais você conhece da produção nacional mais aproveita do vídeo. Há incontáveis referências, fazendo estes talvez os dois minutos mais ricos do festival.
Mas o melhor de tudo foi a reação dos diretores. Eu mesmo produzia meu trechinho pensando o tempo inteiro (e rindo sozinho, diga-se de passagem) imaginando a cara deles quando vissem. Infelizmente não pude estar presente no dia, mas os amigos que estiveram contaram que, na cerimônia de abertura, Marão subiu ao palco, tomou de assalto o microfone do apresentador e, sob os olhares atônitos dos quatro diretores (segundo o próprio Marão, "uma mistura de surpresa, indignação e receio"), ele anunciou que seria exibida uma homenagem surpresa feita por quarenta animadores brasileiros. Então apagaram-se as luzes e - graças ao Bernardo Mendes, nosso agente duplo que infiltrou a homenagem no HD de exibição guardado às setes chaves - o vídeo foi exibido. Consta que o trecho final da música nem foi escutado, tamanha a vibração de palmas e gritos de todas os 700 convidados presentes que lotavam a sessão. Após isso, os quatro diretores subiram para falar, visivelmente emocionados. Um deles, César Coelho, nem conseguiu terminar a sua fala, de tanta emoção. Até o fim dos festival - Rio e São Paulo - a homenagem foi exibida nas aberturas e encerramentos e em outros momentos, e os diretores sempre nos agradeciam pessoalmente por ela. Como diria um amigo meu, foi "uma surpresa e tanto". E foi mesmo.
Sobre a minha participação, tive a honra de fazer então o que veio a se tornar o segmento final (o número 20 girando surgindo dentro de um bloco de massa), juntamente com meu amigo e animador Josimário Façanha. Escolhi a técnica do Strata Cut - que ainda falarei em detalhes aqui no blog. A escolha foi feita porque, resumindo, foi graças ao festival tive contato direto com o criador da técnica, o norte-americano David Daniels, no Anima Mundi do ano passado. O festival me proporcionou este que foi um gratificante encontro (eu e David ficamos amigos e nos falamos até hoje), então nada mais justo do que retribuir criando um trechinho na técnica. Fizemos o melhor que conseguimos. Breve postarei um vídeo dos bastidores do meu segmento e esmiuçarei o processo de criação. E vamos em frente! :)
A vídeo acima foi o resultado de seis meses de trabalho de mais de quarenta animadores brasileiros, realizado no mais completo sigilo e infiltrado secretamente nos arquivos de exibição do Anima Mundi, para ser exibido na cerimônia de abertura do festival no Rio. Tive a honra de ser um desses quarenta. Tudo foi feito para que a sua exibição então fosse uma total surpresa para os quatro diretores do festival. Contando um pouco da historinha de como essa ideia maluca e (talvez por isso) genial surgiu:
No fim do ano passado, Marão e Arnaldo Galvão, dois dos grandes animadores brasileiros tiveram essa ideia: fazer uma homenagem coletiva para comemorar os vinte anos do Anima Mundi, para ser exibida de surpresa na abertura da edição de 2012. Os dois então fizeram uma pequena curadoria, selecionando nomes que, segundo os critérios que estabeleceram, tiveram relevância na história do festival. Foram então convocados em torno de sessenta animadores, que após confirmações, chegamos a um número de cerca de quarenta. Havia nomes de diversas gerações, estilos e técnicas, de todo o Brasil. A missão era insólita: cada um deveria criar uma animação de três segundos, que ao serem montadas, iriam resultar num filme de uns dois minutos. Todos vibraram com a ideia e se empolgaram para criar seus segmentos. Seguiram-se meses de planejamento, pequenas parcerias (dois animadores poderiam fazer juntos seis segundos, três animadores, nove, e por aí vai) e muitas questões a serem resolvidas. O mais legal de observar, ainda mais agora, olhando a homenagem pronta, é ver esses personagens e momentos tão ímpares da animação brasileira retratados num único vídeo. Cada um retratou seus personagens - muitos nascidos, exibidos e premiados no festival - ou algo que considerou importante pra homenagem, e o resultado ficou realmente muito impressionante. Quanto mais você conhece da produção nacional mais aproveita do vídeo. Há incontáveis referências, fazendo estes talvez os dois minutos mais ricos do festival.
Mas o melhor de tudo foi a reação dos diretores. Eu mesmo produzia meu trechinho pensando o tempo inteiro (e rindo sozinho, diga-se de passagem) imaginando a cara deles quando vissem. Infelizmente não pude estar presente no dia, mas os amigos que estiveram contaram que, na cerimônia de abertura, Marão subiu ao palco, tomou de assalto o microfone do apresentador e, sob os olhares atônitos dos quatro diretores (segundo o próprio Marão, "uma mistura de surpresa, indignação e receio"), ele anunciou que seria exibida uma homenagem surpresa feita por quarenta animadores brasileiros. Então apagaram-se as luzes e - graças ao Bernardo Mendes, nosso agente duplo que infiltrou a homenagem no HD de exibição guardado às setes chaves - o vídeo foi exibido. Consta que o trecho final da música nem foi escutado, tamanha a vibração de palmas e gritos de todas os 700 convidados presentes que lotavam a sessão. Após isso, os quatro diretores subiram para falar, visivelmente emocionados. Um deles, César Coelho, nem conseguiu terminar a sua fala, de tanta emoção. Até o fim dos festival - Rio e São Paulo - a homenagem foi exibida nas aberturas e encerramentos e em outros momentos, e os diretores sempre nos agradeciam pessoalmente por ela. Como diria um amigo meu, foi "uma surpresa e tanto". E foi mesmo.
Sobre a minha participação, tive a honra de fazer então o que veio a se tornar o segmento final (o número 20 girando surgindo dentro de um bloco de massa), juntamente com meu amigo e animador Josimário Façanha. Escolhi a técnica do Strata Cut - que ainda falarei em detalhes aqui no blog. A escolha foi feita porque, resumindo, foi graças ao festival tive contato direto com o criador da técnica, o norte-americano David Daniels, no Anima Mundi do ano passado. O festival me proporcionou este que foi um gratificante encontro (eu e David ficamos amigos e nos falamos até hoje), então nada mais justo do que retribuir criando um trechinho na técnica. Fizemos o melhor que conseguimos. Breve postarei um vídeo dos bastidores do meu segmento e esmiuçarei o processo de criação. E vamos em frente! :)
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domingo, 27 de maio de 2012
Entrevista - Voyeur Gráfico
Compartilho com os amigos uma entrevista que dei ao sensacional site Voyeur Gráfico, sobre as minhas fotografias. Segue o link:
Conduzido pelo articulador das artes (e também inquieto) Wendel Alves e talentosa equipe, o Voyeur é um site que mostra um pouco do que está sendo feito no mundo inteiro em termos criativos - artes plásticas, ilustração, cinema, música, fotografia, moda, games -, e foca bastante nos talentos daqui do Ceará, que cada dia mais se mostra um celeiro de talentos visuais de primeira ordem.
O Voyeur já existe há mais tempo como página no Facebook, e embora o site tenha sido inaugurado recentemente, diversos grandes nomes locais - e amigos - já passaram por lá, como Dimitri Bastos, Marcelo Müz, Galber Rocha, Ramon Cavalcante, e vários outros. Pela primeira vez me vi como parte de algo, isto é, no sentido de fazer parte de uma geração de artistas, de pessoas de uma determinada época que pensam criativamente e se dedicam de coração àquilo que fazem. Assim, é uma honra e orgulho figurar no site e perceber que, além de não estarmos sozinhos, fazemos parte de algo maior, de um momento único na história da criação artística, tanto de forma local como nacional e até mundial.
Também nos faz pensar como o tempo passa e vermos que tudo faz a diferença, tudo que investimos, tudo o que nos esforçamos para realizar, e nada dá maior sensação de realização do que ver que o que nos emociona também emociona a outros, e assim por diante. Como já coloquei em outras postagens, isso pra mim é o melhor que posso receber em troca, o melhor "pagamento": saber que o nosso trabalho contagiou alguém, motivou alguém a fazer algo bom, inspirou, instigou, empolgou, fez alguém querer entrar na área, querer criar também.... puxa. Pra mim, isso é a melhor coisa que pode acontecer.
Vida longa ao Voyeur e a nova geração de artistas! :D
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Diário Gráfico
Algumas imagens atuais do meu diário gráfico de bolso, que tenho desde 2010 e contando. A maioria delas - percebo agora - são estudos de rostos e expressões, várias dos quais comecei faz tempo e, conforme acho necessário, vou interferindo nos meses e anos seguintes. A princípio a ideia de mexer em desenhos antigos - e "tirar a sua característica daquele tempo" me parecia uma má ideia, mas cada vez mais me dou conta de que na arte - e talvez na vida - não devemos ter medo de nada e, se der na telha, riscar, jogar tinta mesmo por cima e tchau. Realmente, se já faço isso nas telas, por que não nos desenhos no caderninho?
Uma coisa interessante que li sobre diários gráficos é que eles são feitos para um único público - o próprio artista; isto é, eles são feitos como registro para si mesmo, possibilidades para um possível uso no futuro - ou não -, imagens que podem ser interessantes - ou não - , enfim, coisas que como um todo podem - como também não - vir a ser utilizadas. É, mais do que tudo, um registro sem compromisso. De toda forma, compartilho com prazer estes estudos aqui no blog. Se são bons ou não, e se vão ser úteis para alguma coisa além de protagonizar esta postagem, só o tempo dirá. Vamos então, novamente, em frente :)
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Desenhos da madrugada: estudos de cor
Mais imagens feitas livremente nas madrugadas, no iPhone. Testei algumas possibilidades de paleta - ambas as imagens foram feitas sobre fundo de cor não-branca, e ambas também não usei branco para pintar. Uma decisão simples, boba até, mas que trouxe resultados que me agradaram muito. :)
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Estudo animado: mais liberdade e menos frescura
Já há algum tempo, ao postar coisas como desenhos e fotos aqui no blog - boa parte, por sinal, já feitos no iPhone - pensei comigo mesmo; "Ué, se posso fazer desenhos e fotos sem compromisso, apenas como estudo, treino ou mesmo pelo simples prazer de fazer, por que não posso fazer o mesmo com animações?".
Longe de querer ser mais um fã cego da Apple, tenho que reconhecer pelo menos uma coisa em Steve Jobs: o homem sabia mesmo como criar coisas que tornam nossas vidas e nossas atividades não só mais simples, mas como nos deixam mais próximos daquilo que realmente queremos fazer, e nos permite fazer ainda mais e melhor. Com o advento do iPhone (e, logicamente, dos bons aplicativos feitos para ele), fica muito mais fácil fazer estes "esboços animados", isto é, pequenas animações que, longe de serem curtas finalizados, são simplesmente manifestações criativas livres de propósito, criadas espontaneamente e - o melhor - em qualquer lugar e sob as mais diversas circunstâncias. Sem precisar criar uma infinidade de pastas, nomear centenas de arquivos, definir formatos e compressões chatíssimas, enfim, travar uma batalha com uma tranqueira de coisas - sejam no universo físico como no digital - , posso desenvolver possibilidades praticamente sem esforço, usando apenas a energia criativa inicial que nos incendeia quando temos uma ideia.
Aqui no estúdio tenho toneladas de teste de animação feitos (sejam fotografados, escaneados ou diretamente digitais, mas ainda finalizados em computador desktop), alguns feitos sempre ao começar projetos, outros que nunca foram iniciados mas deixados de lado e outros que até que ficaram interessantes, mas sabe Deus onde foram parar, nesses gigabytes que deixamos sumir entre DVD's gravados e HD externos lotados. O fato que ocorre é que desenvolver testes livres interessantes e tê-los sistematizados como eu teria desenhos numa pasta - ou mesmo encontrar todos e postar - era algo quase impensável pra mim. A própria ideia aliás, de compartilhar na rede estes testes era algo que eu ainda não pensava - sua natureza crua demais parecia longe da "polidez" que um trabalho finalizado "exige". Hoje, totalmente através do próprio iPhone, animo (utilizando o aliás excelente software ArtStudio), finalizo um pequeno vídeo, posto diretamente para o Vimeo e voilá! Está pronto e no ar. Mais sem frescura do que isso, só dois disso. Posso criar meus estudos e posta-los, que, ao mesmo tempo que os compartilho, os mantenho como registro do trabalho, dos pensamentos e ideias tidos ao decorrer do tempo.
Quando digo "sem frescura" quero dizer eliminando diversos processos, sem etapas que acabem me distanciando da empolgação e vontade que, acredito, sempre estão no começo de qualquer criação artística, mas que nem sempre chegam ao final. Ao fazer estes estudos, tudo é tão rápido e intuitivo que, antes de pensar, já fiz algumas dezenas de frames e algo que me parece interessante já se delineia. Claro, continuarei fazendo trabalho mais complexos, que necessariamente envolvem mais aspectos técnicos para uma conclusão interessante, mas confesso que criar assim, tão solto, é irresistível, delicioso, instigante e viciante. Não posso deixar de pensar: porque não fazer trabalhos "pra valer" desta forma? Por que todo trabalho animado precisa necessariamente de semanas, meses, até anos produzindo? Por que não posso fazer um trabalho interessante de uma tacada só, em alguns dias (ou até algumas horas) sem processos complexos, sem tantas etapas a serem seguidas, sem um "manual" de produção a ser percorrido? Me incomoda muito, inclusive, que muitos dos meus colegas não consigam ver o cinema de animação além destas fronteiras - o vêem apenas como uma indústria, com uma fórmula a ser seguida para se conquistar um "mercado". As abordagens - sejam técnicas, temáticas ou conceituais - são apenas repetidas, nunca questionadas ou aprimoradas.
Neste momento devo estar conduzindo cerca de uns vinte outros estudos animados, alguns prontos, outros no meio e outros bem no início, todos criados direto no iPhone. Tem de tudo, de linhas mais soltas como este até alguns testes em animação sobre fotos e rotoscopia. Todos livres, sem compromisso com mais nada a não ser deixar a coisa fluir sem restrições. Só em poder criar em qualquer lugar - fila do banco, no táxi, na espera do médico ou até na cama antes de dormir (minha opção preferida, por sinal) - já é um bálsamo. Há tempos penso em maneiras de como "dessacralizar" os aspectos técnicos de sempre de se criar animações, e esta possibilidade é um prato cheio.
Para finalizar, gosto de lembrar das palavras de Norman McLaren que, há quase 70 anos atrás, ao falar do processo de animação feito diretamente na película 35mm, o citava como sendo algo que aproximava o realizador do filme, tal qual o pintor de sua tela - não há intermédiários, apenas ele a lidar diretamente com sua obra, ao passo que na animação, são inúmeros os processos técnicos e operacionais envolvido da criação ao filme finalizado. McLaren hoje com certeza ficaria empolgadíssimo como estas novas possibilidades, e sinto que seu espírito permanece mais vivo do que nunca em todos os realizadores que exploram as possibilidades sempre infinitas que a arte animar oferece. Está tudo aí, à nossa disposição, mais acessível e palpável do que nunca. Vamos em frente.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Aula de Animação Experimental - Casa Amarela
O vídeo acima foi o resultado prático de uma aula-experimento de animação pintura-no-tempo e timelapse, que realizei em dezembro do ano passado no curso de Cinema de Animação da Casa Amarela Eusélio Oliveira, aqui em Fortaleza. A ideia básica era introduzir os alunos ao universo da animação experimental, através da abordagem da pintura-no-tempo. Como só contávamos com uma aula, resolvi mudar o esquema tradicional das oficinas e cursos que ministro; assistimos a apenas um filme de referência (Motion Painting no. 1, do mestre Oskar Fischinger) e depois partimos direto pra ação.
Eu queria pegar o movimento dos alunos, o ato de pintar em si, sua movimentação em volta da imagem. Para isso, colocamos a câmera o mais alto possível na truca, ajustei a lente para pegar todo o campo e uma placa de madeira já estava preparada para a pintura e posicionada sobre a base de trabalho. Mas o desafio só começou - eu ainda me perguntava como, em pouco mais de uma hora, iríamos conseguir fazer um material de duração razoável para os alunos 'pegarem o espírito' de animar assim? A solução então - que contemplava tanto isso como pegar as ações deles ao animar - foi captar tudo em timelapse: ajustei a câmera para fotografar a cada cinco segundos e os alunos foram pintando a superfície, de modo livre e espontâneo. Como sabiam quando a câmera dispararia, foram trabalhando de modo criativo, ora se deixando ver, ora modificando a imagem rapidamente e se ocultando. Foi, de fato então, um experimento que mistura time-lapse e pintura-no-tempo. Fiquei ainda algum tempo me perguntando se um filme desta forma pode ser mesmo considerado animação, no sentido do termo de 'modificação e registro quadro-a-quadro controlado de imagens", mas independente disso, como todo trabalho, o resultado me desperta para as novas possibilidades que podem surgir daí.
Agradecimentos à Mariana Medina, professora do curso, pelo convite, a Josimário Façanha, pela sempre mais do que eficiente (e necessária) assistência e ao NUCA, por ceder o espaço da Sala da Truca, onde o experimento foi realizado. Espero fazer mais destes - com ou sem timelapse - em breve.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Recortes, colagens e outras loucuras
Estudos feitos na última madrugada, em cima de uma ideia de certa forma antiga e nunca ainda realizada; trabalhar em cima de figuras criadas a partir de múltiplos recortes das mais diversas origens, coladas sobrepostas umas às outras. De certa forma, no VT da Série Depoimentos: Fagner a coisa começou a engrenar, de forma animada, mas ainda não tinha decomposto as figuras. De toda forma, com certeza quero explorar isso nos próximos trabalhos, e vamos ver onde vai dar. Em frente :)
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sábado, 19 de novembro de 2011
O IPhone e as novas possibilidades
Com tantas coisas bacanas acontecidas e em processo pra compartilhar aqui no blog, a mais recente delas é algo que com certeza já traz inúmeras novas possibilidades para tudo o que venho fazendo. O IPhone é muito mais revolucionário do que eu jamais imaginei, e com pouco tempo usando de repente já me vejo nele fazendo ilustrações, fotos, tratando imagens e até mesmo criando animações inteiramente no dispositivo, em qualquer lugar que eu estiver. Esta postagem inclusive, estou fazendo diretamente dele. Está aberto, então, um leque de infinitas possibilidades, mas sobretudo de fazer algo que já me impacienta há algum tempo: desmistificar os processos, "dessacralizar" essa aura da criação artística que de certa forma me incomoda, e muito. Inúmeros processos e etapas pra realizar algo que no final quase nem se lembra mais o que é. Com essa nova ferramenta sinto que tudo isso muda e um novo momento, de maior liberdade criativa, seguindo um desejo impulsivo de se materializar instantaneamente uma ideia se desvela no meu trabalho, ou pelo menos assim espero. "Animar sem frescuras", como sempre brinco, é um passo a se seguir. A imagem abaixo, criada inteiramente no iPhone (usando o excelente programa ArtStudio), sobre uma foto que fiz no próprio aparelho, ilustra bem as possibilidades a serem pensadas daqui pra frente neste pequeno mas incrível dispositivo. Recomendo sem medo. :D
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Série Depoimentos CE: Leila Pinheiro
No ar, VT animado feito para o quarto episódio da Série Depoimentos CE, com Leila Pinheiro.
Mais uma vez foi um trabalho muito interessante de se fazer e, como sempre, um desafio. A ideia foi realizar algo bem leve, pois é a primeira vez que se tem uma mulher convidada na Série. A abordagem com aquarela se mostrou a mais acertada, com uma animação também mais lenta e delicada, basicamente composta de transições animadas de imagens que retratam momentos da carreira da Leila.
O vídeo dos bastidores dá uma boa ideia de como foi o processo de animação (e continuo cada vez mais viciado em fazer vídeos de bastidores :) ):
Após criar as imagens, as compus sobrepondo cada plano sobre si mesmo, variando as cores e estas mesclando-se ente si, criando sobreposições que se mostraram bem interessantes. No cartaz foi replicado o mesmo efeito, fiz a ilustração e o design e finalização ficou a cargo da Destra Design.
A propósito, os livros que figuram nos bastidores são o The Animation Bible e o The Fundamentals of Animation.
E vamos em frente :)
Mais uma vez foi um trabalho muito interessante de se fazer e, como sempre, um desafio. A ideia foi realizar algo bem leve, pois é a primeira vez que se tem uma mulher convidada na Série. A abordagem com aquarela se mostrou a mais acertada, com uma animação também mais lenta e delicada, basicamente composta de transições animadas de imagens que retratam momentos da carreira da Leila.
O vídeo dos bastidores dá uma boa ideia de como foi o processo de animação (e continuo cada vez mais viciado em fazer vídeos de bastidores :) ):
Após criar as imagens, as compus sobrepondo cada plano sobre si mesmo, variando as cores e estas mesclando-se ente si, criando sobreposições que se mostraram bem interessantes. No cartaz foi replicado o mesmo efeito, fiz a ilustração e o design e finalização ficou a cargo da Destra Design.
A propósito, os livros que figuram nos bastidores são o The Animation Bible e o The Fundamentals of Animation.
E vamos em frente :)
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sábado, 2 de julho de 2011
Fotos Paulinho Moska (Série Depoimentos CE) - Edição
Neste exato momento, editando as fotos da apresentação de Paulinho Moska na Série Depoimentos CE. Tive a oportunidade de registrar essa grande figura que é o Moska, e saí do show muito feliz - tanto pelo conteúdo das entrevistas dele, quanto pelas belíssimas canções, quanto pelas fotos que fiz; tudo foi muito bacana. Espero postar as fotos finais até o comecinho da próxima semana; daqui pra lá, pegando as velhas e boas madrugadas de sempre pra trabalhar.
Editar fotos é sempre algo divertido; entre aquelas imagens que só não apagamos por esquecimento e as que tem que entrar, sempre há boas surpresas. Na etapa de correção e ajuste de cor então, nem se fala, com as clássicas surpresas de ajustes "errados" que trazem imagens ainda mais loucas. Em frente. :)
Editar fotos é sempre algo divertido; entre aquelas imagens que só não apagamos por esquecimento e as que tem que entrar, sempre há boas surpresas. Na etapa de correção e ajuste de cor então, nem se fala, com as clássicas surpresas de ajustes "errados" que trazem imagens ainda mais loucas. Em frente. :)
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