Já em Vitória, vou atualizando daqui com os acontecimentos dos dias. Chegamos, eu, Denis e minha querida mãe (que também viajou conosco) na quinta, às 12:30 da tarde, exatamente na hora prevista. Fomos calorosamente recebidos pelos receptivos. Chegando ao hotel, Liliane, da produção, nos recebeu de forma igualmente calorosa e nos pôs a par dos detalhes do evento; de lá, depois, fomos almoçar. Durante o almoço pude encontrar os colegas realizadores de Fortaleza, que por sinal está representada em peso nesta edição: Salomão Santana, Hugo Pierot, Gláucia Barbosa, Pedrinho Diógenes e Victor de Melo. Eles, que haviam chegado antes, me falaram da mega estrutura que foi construída para abrigar a mostra competitiva da noite - onde, por sinal, o Linhas e Espirais seria exibido logo mais. Fiquei impressionado. Me falaram que a projeção é gigantesca, e de grande qualidade. Pelo que tinha visto nas fotos, parecia ser enorme mesmo. Mal pude esperar :D
Apos um descanso na tarde, fomos então à noite para a exibição. O espaco era de fato impressionante: montaram um cinema praticamente, com poltronas confortáveis e uma tela de fato majestosa. Estava muito lotado; certamente havia mais de mil pessoas presentes no espaço. Na ocasião, a homenageada foi a atriz Eva Wilma, que estava presente e recebeu muito humildemente os cumprimentos dos apresentadores, dedicando aos jovens cineastas presentes o prêmio que acabou de receber. Bacana :)
Para cada filme da noite eles chamavam o realizador ou representante presente para subir ao palco. Tenho que reconhecer que detesto esta parte destes eventos (subir no palco, falar ao microfone para centenas de pessoas, aqueles holofotes lhe cegando e tal...), mas, enfim, são ossos do ofício, lá vamos nós.
E logo abaixo, um pequeno registro em vídeo que o Denis fez no momento que me chamaram ao palco:
Depois disso, foram exibidos os trabalhos. Entre outro, também estavam na programação O anão que virou gigante, do grande amigo Marão, e O Divino, de repente, do novo amigo (e companheiro de quarto aqui no hotel) Fábio Yamaji. Ambos os filmes, claro, são fantásticos. Infelizmente (e aí o único porém que tenho do festival até então) a projeção não estava das melhores. O meu trabalho, que mandei em MiniDv, parecia ter sido compactado e o resultado foi que os frames apareceram mesclados entre si (caracteristico de filmes que foram re-comprimidos), sem falar que metade do filme passou com o som muito baixo, só sendo consertado lá pelo meio. O realizador sempre sabe que está sujeito a estes riscos, mas no fim das contas o filme foi bem aplaudido. Nao foram aquelas palmas de muitos assobios e gritos histéricos (e nem era o caso), mas era justamente aí é que estava: senti neste aplauso uma grande satisfação com o que as pessoas tinham acabado de ver, o que tenho confirmado até agora ao falar com vários colegas até agora. Muito bacana :D
No dia seguinte aconteceu o já tradicional encontro com os realizadores, no hotel Ilha do Boi. um bom momento pra conversar com os colegas com mais tranquilidade e trocar ideias sobre muitas coisas. Esta parte é, por sinal, uma das mais importantes numa viagem como esta: o contato com os colegas realizadores; aquelas pessoas que você só fala e conhece por e-mails ou mesmo só ouviu falar e nunca conheceu - esta é a oportunidade pra conversar, de igual pra igual com todo mundo, e todos que conheci são super simpáticos e acessíveis. Em breve posto algumas fotos desses momentos entre amigos :D
Neste mesmo dia compareci à exibição da mostra competitiva de vídeos, que acontece meio dia, no Cine Metrópolis. A projeção novamente não estava boa, mas logo mais no encontro de realizadores, neste sábado, devemos passar tudo isso à produção do evento. Legal que - mais uma vez, ao contrário de muitos festivais por aí - eles estão abertos a ouvir, como já deixaram claro pra nós várias vezes. Por que errar pode acontecer, mas não estar aberto à críticas e sugestões é inaceitável.
À noite, aconteceu novamente a mostra competitiva de filmes, na grande estrutura. Particularmente me chamaram a atenção o belo e sensível curta animado Quando as cores somem e o documentário de longa metragem Dzi Croquettes. Fantástico, do começo ao fim.
E é isso! As fotos são de Denis Akel e da produção do festival. Na próxima postagem falarei como terá sido o último dia do festival. :)
5 comentários:
Oi Akel, fico muito feliz por você!
Parabéns e muito sucesso.
Beijo.
Claudia Vidal
Olhai q bacana!
Pena q a projeção não estava boa.
Mas que bom que vc tem essa sensibilidade Akel, de ouvir o q querem dizer os aplausos...
No mais, ótima cobertura do festival!
Sou sua fã... e sabe quanto? beijo grande
Obrigado pelos comentários, amigos! :D
Foram apenas três dias, mas intensamente vividos!
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