Tive o prazer de ter sido mencionado na revista Filme Cultura na edição sobre Vanguarda e Inovação, editada e lançada ano passado. Por diversas razões (o clássico "depois eu posto"), acabei demorando para colocar aqui no blog à respeito, mas agora está feito :)
A matéria, que ficou muuuito bacana, sobre o cinema de animação experimental, foi escrita por Marcos Magalhães, que além de animador, diretor do Anima Mundi e pesquisador da área, considero como um dos principais pilares da história do cinema de animação brasileiro. Quando encontrei com Marcos após a publicação da matéria (belamente escrita por sinal), o parabenizei pelo texto e o agradeci pela citação, o que ele respondeu. "Bom, eles me pediram nomes; então, eu citei nomes!". Ter sido citado numa matéria escrita por ele (e ao lado de grandes talentos da animação brasileira e internacional de ontem e de hoje que foram mencionados) é uma honra enorme. Nos ver como parte de um contexto, de um cenário, de uma geração de artistas, saber que nosso trabalho faz parte de algo maior, é no fim uma das coisas mais bacanas, acredito eu, que podem nos acontecer, ou melhor ainda, que podemos nos dar conta. É uma daquelas coisas que só confirmam pra gente que estamos no caminho certo.
Uma das coisas mais legais da Filme Cultura é que todas as suas edições podem ser baixadas gratuitamente no site da revista. Na imagens abaixo, baixei a edição e tranformei as páginas da matéria que saí em imagens, para postar aqui no blog. Para quem se interessar, aqui tem o link pra baixar a edição integral em formato PDF.
Não vou adiantar mais detalhes da matéria para quem quiser lê-la na íntegra, mas quero deixar claro o quanto gostei particularmente do final, onde Marcos delicadamente - embora sem perder a força - dá uma bom puxão de orelha naqueles que acham que o "mercado" de séries de animação e longas é o melhor caminho hoje para o cinema de animação brasileiro. Numa próxima postagem falo um pouco mais sobre essa que é uma inquietação minha também. Vamos em frente ;)
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