Estudos que fiz algum tempo atrás, para o que poderia vir a ser tornar fontes. O processo de se fazer uma fonte, porém, é muito mais complexo do que se pode imaginar, e juntando ao fato que pouco tenho me dedicado ao design em si, ultimamente, acabou que estas ideias ficaram apenas nestes estudos mesmo. Outra coisa é que não costumo ficar escrevendo meu nome nos testes, mas neste, por algum motivo, o usei no lugar das clássicas frases de tipografia. Bom, pelo menos já está assinado :)
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sábado, 23 de janeiro de 2010
domingo, 2 de agosto de 2009
Seminário Internacional de Cinema de Animação
Realizado dentro da programação do Cine Ceará 2009, o Seminário Internacional de Cinema de Animação traz uma série de palestras, com mesas compostas com diversos profissionais - animadores, produtores, realizadores e outros mais. Tive a honra de ser convidado para ser o mediador de uma das mesas, e também criei uma pequena vinhetinha para apresentar o evento: :)
Apesar de ser um trabalho tecnicamente muito simples (utilizando uma animação básica e feito em basicamente um dia), o público do seminário - e do festival - demonstrou grande carinho e aceitação por este pequeno experimento, além dos próprios palestrantes - renomados profissionais do cinema de animação -, que elogiaram muito. Só tenho a dizer uma coisa: muito obrigado! :D
domingo, 25 de maio de 2008
Diário Gráfico!
A vida dá muitas voltas... e ao mesmo tempo parece não sair do lugar. Por mais louco que tudo pareça, acredito que tudo sempre tem um porquê. Ainda lembro da primeira vez que ouvi falar sobre esse tal maravilhoso diário gráfico! :D
Tudo começou muito recentemente, há uns dois meses atrás, quando recebi um e-mail falando sobre a vinda do artista Renato Alarcão para o Ceará, para ministrar uma oficina a respeito do diário. Até então, nunca tinha ouvido falar, nem da oficina, nem do cara, e nem mesmo do tal do diário. O e-mail não me chamou a atenção; estava correndo com mil outras coisas e não vi nada demais naquilo. "Pintar coisas num livro?", pensei, "que tem demais nisso??". Não dei muito crédito. Bom, pelo menos até o momento.
Com a proximidade da oficina, uma pessoa muito especial me chamou para fazê-la, e até pensei "tá bom, por que não?"... mas aí vi que o horário chocava-se com a oficina que eu iria ministrar, de animação experimental (ver alguns posts abaixo) e então desisti, certo que esse negócio de diário gráfico não ia dar certo pra mim. Isso, mais uma vez, era o que eu pensava.
Após fazer a oficina, esta pessoa especial veio super empolgada me contar de como foi, das técnicas utilizadas, de como ficaram as páginas e que tudo (todo o livro, as costuras e imagens todas) era feito do zero, à mão, o que me impressionou muito. Nesse momento me deu uma vontade enorme de ter feito a oficina, e vi que o conceito básico do diário gráfico - retratar idéias que lhe ocorram num certo momento - era na verdade algo que eu já fazia, nos meus eternos bloquinhos rabiscados, só que este feito do zero dá outra visão ao todo. Além do mais, este propõe uma maior proximidade com tintas, materiais e os mais diversos suportes, afim de concretizar esses flashes criativos que aparecem. Soube então que iria ter uma segunda turma da oficina, mas devido a acontecimentos de naturezas diversas, também não pude ir.
Foi então quando aconteceu, na Fanor, uma palestra do Renato Alarcão sobre ilustração, e os seus (fantásticos) diários gráficos estava lá, projetados e enchendo a parede do auditório 2, impressionando enormemente a mim e a todos os demais presentes. Tão interessante quanto os diários eram as histórias de como as páginas eram criadas. Pinturas abstratas em cima de papéis antigos, que por sua vez eram a base de novos e bizarros desenhos que só esperavam um momento para encher os olhos de quem os visse. Saí fascinado da oficina, e ainda conheci o simpático Alarcão, o qual me pareceu incrivelmente calmo para o turbilhão de idéias que devem circular pela sua cabeça. Mas, como alguém poderia dizer, "esses mais calmos são os piores" :P
E aconteceu então, o inesperado. Passados alguns dias, aquela pessoa muito especial me presenteia com um diário gráfico! Novinho em folha, este pequeno livro em branco aguardava ansiosamente os lápis, tintas, colagens, stencils e Deus sabe mais o quê. Foi no dia 1. de maio, e hoje (25 de maio) já tenho o meu querido diário quase todo preenchido, e já estou pra encomendar outros mais.
É algo impressionante, sem precedentes, inexplicável. Parece que o diário emite uma voz que o chama a colocar ali tudo que você sente, como se o desafiasse a sempre ser mais louco, mais experimental, mais ousado e completamente sem restrições. Coisas que antes eu nunca imaginaria, como pegar recortes de frutas e verduras de folhetos de supermercados e desenhar tipografias em cima, ou colar papel-toalha e pintar por cima pinceladas violentas com um pincel sujo de tinta de outros trabalhos, ou mesmo aplicar nele velhos desenhos esquecidos na gaveta e retrabalhá-los... enfim, não tem fim. É absolutamente viciante, e absolutamente recomendado para quem já não sabe onde por todas as idéias que brotam sem cessar da sua cabeça. Quem diria... comecei vendo sobre uma oficina que não me despertou (sabe-se lá por que) interesse imediato, mas termino encantado com as propostas de criatividade sem limites trazidas por Alarcão. Obrigado cara!
Abaixo, uma pequena amostra das páginas deste meu companheiro, pequeno herói de papel. Com menos de um mês de vida, já está "velho de guerra" - não fecha completamente, algumas costuras me parecem estar a ponto de romper e deve estar com o dobro (ou mais) do peso original. Então, vida longa aos diários gráficos e aos artistas que colocam neles seus anseios e imagens do subconsciente!
E Fran, obrigado de coração. Este diário é dedicado a você.




Tudo começou muito recentemente, há uns dois meses atrás, quando recebi um e-mail falando sobre a vinda do artista Renato Alarcão para o Ceará, para ministrar uma oficina a respeito do diário. Até então, nunca tinha ouvido falar, nem da oficina, nem do cara, e nem mesmo do tal do diário. O e-mail não me chamou a atenção; estava correndo com mil outras coisas e não vi nada demais naquilo. "Pintar coisas num livro?", pensei, "que tem demais nisso??". Não dei muito crédito. Bom, pelo menos até o momento.
Com a proximidade da oficina, uma pessoa muito especial me chamou para fazê-la, e até pensei "tá bom, por que não?"... mas aí vi que o horário chocava-se com a oficina que eu iria ministrar, de animação experimental (ver alguns posts abaixo) e então desisti, certo que esse negócio de diário gráfico não ia dar certo pra mim. Isso, mais uma vez, era o que eu pensava.
Após fazer a oficina, esta pessoa especial veio super empolgada me contar de como foi, das técnicas utilizadas, de como ficaram as páginas e que tudo (todo o livro, as costuras e imagens todas) era feito do zero, à mão, o que me impressionou muito. Nesse momento me deu uma vontade enorme de ter feito a oficina, e vi que o conceito básico do diário gráfico - retratar idéias que lhe ocorram num certo momento - era na verdade algo que eu já fazia, nos meus eternos bloquinhos rabiscados, só que este feito do zero dá outra visão ao todo. Além do mais, este propõe uma maior proximidade com tintas, materiais e os mais diversos suportes, afim de concretizar esses flashes criativos que aparecem. Soube então que iria ter uma segunda turma da oficina, mas devido a acontecimentos de naturezas diversas, também não pude ir.
Foi então quando aconteceu, na Fanor, uma palestra do Renato Alarcão sobre ilustração, e os seus (fantásticos) diários gráficos estava lá, projetados e enchendo a parede do auditório 2, impressionando enormemente a mim e a todos os demais presentes. Tão interessante quanto os diários eram as histórias de como as páginas eram criadas. Pinturas abstratas em cima de papéis antigos, que por sua vez eram a base de novos e bizarros desenhos que só esperavam um momento para encher os olhos de quem os visse. Saí fascinado da oficina, e ainda conheci o simpático Alarcão, o qual me pareceu incrivelmente calmo para o turbilhão de idéias que devem circular pela sua cabeça. Mas, como alguém poderia dizer, "esses mais calmos são os piores" :P
E aconteceu então, o inesperado. Passados alguns dias, aquela pessoa muito especial me presenteia com um diário gráfico! Novinho em folha, este pequeno livro em branco aguardava ansiosamente os lápis, tintas, colagens, stencils e Deus sabe mais o quê. Foi no dia 1. de maio, e hoje (25 de maio) já tenho o meu querido diário quase todo preenchido, e já estou pra encomendar outros mais.
É algo impressionante, sem precedentes, inexplicável. Parece que o diário emite uma voz que o chama a colocar ali tudo que você sente, como se o desafiasse a sempre ser mais louco, mais experimental, mais ousado e completamente sem restrições. Coisas que antes eu nunca imaginaria, como pegar recortes de frutas e verduras de folhetos de supermercados e desenhar tipografias em cima, ou colar papel-toalha e pintar por cima pinceladas violentas com um pincel sujo de tinta de outros trabalhos, ou mesmo aplicar nele velhos desenhos esquecidos na gaveta e retrabalhá-los... enfim, não tem fim. É absolutamente viciante, e absolutamente recomendado para quem já não sabe onde por todas as idéias que brotam sem cessar da sua cabeça. Quem diria... comecei vendo sobre uma oficina que não me despertou (sabe-se lá por que) interesse imediato, mas termino encantado com as propostas de criatividade sem limites trazidas por Alarcão. Obrigado cara!
Abaixo, uma pequena amostra das páginas deste meu companheiro, pequeno herói de papel. Com menos de um mês de vida, já está "velho de guerra" - não fecha completamente, algumas costuras me parecem estar a ponto de romper e deve estar com o dobro (ou mais) do peso original. Então, vida longa aos diários gráficos e aos artistas que colocam neles seus anseios e imagens do subconsciente!
E Fran, obrigado de coração. Este diário é dedicado a você.








quinta-feira, 6 de março de 2008
Oficina de Cinema de Animação Experimental
NOVA DATA DE INÍCIO: 29 DE MARÇO
NOVO HORÁRIO: 14:00 ÀS 17:00
O QUE É?
A oficina é baseada nas técnicas dos grandes mestres da animação experimental (Oskar Fischinger, Norman Mclaren, Len Lye, Mike Jittlov), e pretende resgatar a estética, a fluidez e a inventividade presentes em suas obras.
Serão evocadas a imaginação, a criatividade e a perspicácia dos alunos, sempre lhes instigando a colocar seus sentimentos e aspirações nas suas obras.
COMO SERÁ?
Inicialmente os alunos assistirão aos filmes dos artistas acima, o que se seguirá de breve debate e análise do que foi assistido. Nas aulas seguintes, os alunos conhecerão de perto as técnicas e métodos de trabalho utilizados, e serão estimulados a pensar como cineastas, desenvolvendo imagens conceituais que simbolizem os temas que querem retratar em seus filmes, e então começarão o processo de feitura das animações, sempre tendo em vista o movimento, a fluidez e o conjunto de suas cenas. As imagens feitas serão digitalizadas, tratadas, compostas, editadas e sonorizadas.
E ENTÃO?
Os trabalhos serão finalizados e compilados para DVD, que será o registro da oficina. Cada aluno receberá após a oficina uma cópia deste DVD, que conterá seu trabalho e o dos colegas. Poderá ser feita uma noite de lançamento dos trabalhos dos alunos, e os curtas poderão ser disponibilizados na Internet e também inscritos em inúmeros festivais por todo o país e pelo mundo.
PRÉ-REQUISITOS
Criatividade, disposição para criar livremente e vontade de inovar.
(Não são exigidas habilidades de desenho, pintura, conhecimento técnico de animação e conhecimento de programas de edição de vídeo).
CARGA HORÁRIA E DATAS
Um total de seis aulas, sempre aos sábados, de 14:00 à 17:00, totalizando 24 horas/aula:
Aula 1 - 29/março
Aula 2 - 05/março
Aula 3 - 05/Abril
Aula 4 - 12/abril
Aula 5 - 19/abril
Aula 6 - 26/abril
Então, se você tem vontade de fazer o seu próprio curta experimental, aprender novas técnicas, trabalhar sua veia artística e se divertir muito, venha para a oficina!
Vagas limitadas!
Local: Fanor - Faculdades Nordeste
(Av. Santos Dumont, 7800 - Dunas)
http://site.fanor.edu.br/
Inscrições: N.A.A. (Núcleo de Atendimento ao Aluno)
Tel.: 3052.4819 - 3052.4832
Investimento: R$ 150,00 (15% de desconto à vista, ou em 2x no cartão sem desconto)
Contato: Akel (instrutor)
Tel.: 9924 0307
cineakel@gmail.com
cineakel@hotmail.com
NOVO HORÁRIO: 14:00 ÀS 17:00
O QUE É?
A oficina é baseada nas técnicas dos grandes mestres da animação experimental (Oskar Fischinger, Norman Mclaren, Len Lye, Mike Jittlov), e pretende resgatar a estética, a fluidez e a inventividade presentes em suas obras.
Serão evocadas a imaginação, a criatividade e a perspicácia dos alunos, sempre lhes instigando a colocar seus sentimentos e aspirações nas suas obras.
COMO SERÁ?
Inicialmente os alunos assistirão aos filmes dos artistas acima, o que se seguirá de breve debate e análise do que foi assistido. Nas aulas seguintes, os alunos conhecerão de perto as técnicas e métodos de trabalho utilizados, e serão estimulados a pensar como cineastas, desenvolvendo imagens conceituais que simbolizem os temas que querem retratar em seus filmes, e então começarão o processo de feitura das animações, sempre tendo em vista o movimento, a fluidez e o conjunto de suas cenas. As imagens feitas serão digitalizadas, tratadas, compostas, editadas e sonorizadas.
E ENTÃO?
Os trabalhos serão finalizados e compilados para DVD, que será o registro da oficina. Cada aluno receberá após a oficina uma cópia deste DVD, que conterá seu trabalho e o dos colegas. Poderá ser feita uma noite de lançamento dos trabalhos dos alunos, e os curtas poderão ser disponibilizados na Internet e também inscritos em inúmeros festivais por todo o país e pelo mundo.
PRÉ-REQUISITOS
Criatividade, disposição para criar livremente e vontade de inovar.
(Não são exigidas habilidades de desenho, pintura, conhecimento técnico de animação e conhecimento de programas de edição de vídeo).
CARGA HORÁRIA E DATAS
Um total de seis aulas, sempre aos sábados, de 14:00 à 17:00, totalizando 24 horas/aula:
Aula 1 - 29/março
Aula 2 - 05/março
Aula 3 - 05/Abril
Aula 4 - 12/abril
Aula 5 - 19/abril
Aula 6 - 26/abril
Então, se você tem vontade de fazer o seu próprio curta experimental, aprender novas técnicas, trabalhar sua veia artística e se divertir muito, venha para a oficina!
Vagas limitadas!
Local: Fanor - Faculdades Nordeste
(Av. Santos Dumont, 7800 - Dunas)
http://site.fanor.edu.br/
Inscrições: N.A.A. (Núcleo de Atendimento ao Aluno)
Tel.: 3052.4819 - 3052.4832
Investimento: R$ 150,00 (15% de desconto à vista, ou em 2x no cartão sem desconto)
Contato: Akel (instrutor)
Tel.: 9924 0307
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