Conheci este curta no site do National Film Board of Canada, isto é, pelo aplicativo pra smartphone da instituição (que por sinal recomendo totalmente), e achei incrível! Feito em 1991 pela realizadora Katherine Li, marca um tempo em que se fazer animação fluida assim quadro a quadro, de forma tão livre era algo que não intimidava tanto os animadores, hoje mal acostumados com tanta facilidade técnica. Em um tempo em que nem se imaginava certas mordomias, não se tinha opção a não ser ser louco o suficiente para encarar a coisa de frente, segurar o touro pelos chifres e animar da melhor maneira que se conseguisse. O resultado, quase necessariamente, saia incrível.
E então este filme, extremamente inspirador, reflexivo, forte e incrivelmente delicado, é um trabalho que se torna referência, pelo menos pra mim, de imediato. E também, mostra um cinema de animação feito por mulheres que tem esse toque feminino que faz toda a diferença.
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